Alex Cassal nasceu em Porto Alegre, Brasil, 1967. Cresceu a ler bandas desenhadas e a assistir a filmes de ficção científica, o que afectou a sua sensibilidade de forma irremediável. Licenciou-se em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. É encenador, dramaturgo e actor. No Brasil, integra o grupo Foguetes Maravilha, responsável por espectáculos como Ninguém falou que seria fácil e Síndrome de Chimpanzé. Colaborou com artistas como Enrique Diaz, Gustavo Ciríaco, Alice Ripoll, Dani Lima, Michelle Moura, grupo Dimenti (no Brasil), e Tiago Rodrigues, Cláudia Gaiolas, Paula Diogo, Marco Paiva, Sofia Dias & Vítor Roriz (em Portugal). Nos últimos anos escreveu e encenou, entre outros, os espectáculos Tornados (Teatro Maria Matos, 2015), Tiranossauro Rex (Teatro Nacional D. Maria II, 2017), Um Tigre-Lírio é Difícil de Encontrar (LU.CA - Teatro Luís de Camões, 2018) e Morrer no Teatro (Teatro Baltazar Dias, 2019). Vive em Lisboa.
Paula Diogo nasceu em Lisboa, 1977. Bacharelato pela ESTC em Lisboa e mestrado em Artes Performativas da LHÍ (Academia Islandesa de Artes) com bolsas da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação GDA. Foi co-fundadora do Teatro Praga (1995-08), da TRUTA (2003-10) e da produtora O Pato Profissional Lda (2003-10), onde trabalhou como criadora, performer e coordenadora de produção, cruzando várias competências. Em 2004 foi distinguida pelo CPAI com o Prémio Teatro na Década - Melhor actriz pelo espectáculo Private Lives, do Teatro Praga.. Em 2009 começou com um grupo informal de artistas a desenvolver a Má-Criação, dedicada a projectos colaborativos de performance e teatro. Nos últimos anos tem desenvolvido colaborações regulares com os artistas Alfredo Martins, Cláudia Gaiolas, Alex Cassal e Alexander Kelly, promovendo pontes entre criadores de diferentes proveniências artísticas e geográficas.
Em 2100 é provável que se tenha perdido metade dos 7000 idiomas falados em todo o mundo. Inspirados neste e noutros desaparecimentos iminentes, Alex Cassal e Paula Diogo debruçam-se sobre as línguas minoritárias portuguesas que, ao caminharem para a extinção, levam consigo histórias, identidades, diferenças. A partir de uma pesquisa junto de grupos falantes de minderico, mirandês e barranquenho, A Menor Língua do Mundo imagina uma trupe que viaja por uma terra extinta apresentando um espectáculo de variedades com o que foram recolhendo na jornada.
Curso de Línguas Estrangeiras, por Jorge Louraço Figueira
Texto e encenação Alex Cassal e Paula DiogoElencoBibi Dória, Sílvia Felipe e Zia Soares Desenho de Luz Wilma Moutinho CenografiaFernando Ribeiro Assistência de cenografia Elsa Mencagli Direcção musical João Lopes Pereira Registo audiovisual Leonor Castro Guerra Produção executiva Vanda Cerejo Uma co-produção Materiais Diversos, Teatro Nacional D. Maria II e Teatro Municipal do Porto Apoio à pesquisa CIDLES Centro Interdisciplinar de Documentação Linguística e Social Apoio à criação Alkantara, Biblioteca de Marvila (CML)Agradecimentos AEPGA / Festival, Sons e Ruralidades, Agostinho Nogueira, Alcides Meirinhos, Alda Damião, Associaçon de Lhéngua i Culltura Mirandesa, Banda Filarmónica de
Miranda do Douro, Banda Filarmónica Fim de
Século, Barragem do Picote, Câmara Municipal de Miranda do Douro, Carlos Correia, Carlos Ferreira, Celeste Moura, Centro de Música, Tradicional Sons da Terra (Sendim), CIDLES Centro Interdisciplinar de Documentação Linguística e Social, D. Angelina, D. Iria, Débora Moraes, Elsa Nogueira, Equipa Biblioteca de Marvila, Equipa Espaço Alkantara, Equipa Museu Municipal de Arqueologia e Etnografia de Barrancos, Fátima Xastre, Francisca Pires Martins, Francisco Marcos, Grupo de Pauliteiros, Grupo de Teatro Boca de Cena, JazzMinde, Joana Frazão, João Paulo, Jorge Formiga, Lérias Associação Cultural, Maestro Francisco Roque
Nunes, Manuel Frazão Cassal, Maria Alzira Roque Gameiro, Mário Capaz, Mário Correia, Miguel Nóvoa, Miguel Schreck, Museu de Aguarela Roque Gameiro, Parque de Natureza de Noudar, Patrícia Silva, Pauliteiras de Sendim
Paulo Meirinhos, Pedro Félix, Professor Abílio e Casa da Memória, Restaurante A Esquina, Rui Venâncio, Sociedade dos Rapazes, Sociedade Recreativa Artística Barranquense, Sr. Acácio, Sr. Rodrigues