As nossas impressões digitais identificam-nos e são, na Europa de hoje, utilizadas pelas autoridades para rastrear muitos de nós. A jornada de um refugiado pode ser definida pelas pontas dos seus dedos, uma vez que o regulamento de Dublin determinou uma base de dados de impressões digitais em toda a Europa para os refugiados e migrantes. Em As Far as My Fingertips Take Me há um encontro entre o público e um performer, que ocorre através de uma parede. Não se vêem, mas os seus braços tocam-se. O performer desenha no braço de cada pessoa, ao mesmo tempo que se ouvem aqueles que recentemente desafiaram a discriminação na fronteira.
Performance
27—29.09 11h—13h / 15h—17h
15 min. · M/12 · 6€ · Sujeito a reserva
Performance para uma pessoa de cada vez
As Far as My Fingertips Take Me
Tania El Khoury
Artista ao vivo cujo trabalho se centra na interacção com o público e na preocupação com o potencial ético e político desses encontros. O seu trabalho foi traduzido para múltiplas línguas e apresentado em 32 países, numa diversidade de locais que vai de museus a teleféricos. Foram-lhe atribuídos os prémios Internationa Live Art Prize 2017, Total Theatre Inovation Award e Arches Brick Award 2011. Tania El Khoury é artista associada da Forest Fringe (Reino Unido) e co-fundadora do Dictaphone Group, colectivo baseado em Beirut que se dedica a investigação e performance – criando espectáculos site-specific que questionam a nossa relação com as cidades e a redefinição do seu espaço público. Possui um doutoramento em Theatre Studies pela Royal Holloway – Universidade de Londres.
Estreia Nacional
Performance de um-para-um Tania El Khoury Performance Basel Zaraa Canção Basel Zaraa (voz, baixo e teclado) com Emily Churchill Zaraa (voz), Pete Churchill (produção musical) e Katie Stevens (flauta e clarinete) Comissionado por “On the Move” LIFT 2016 em parceria com o Royal Court Theatre (Londres)